Este documentário IMAX sobre a última (mas talvez não final) missão de reparo do Hubble deve ser visto em 3D. Há ótimas imagens da própria missão de reparo, além de excelentes animações por computador que se destacam em 3D. Algumas sequências em 3D, como a imersão no coração da Nebulosa de Orion, não teriam o mesmo impacto em 4K 2D.
No entanto, o IMAX: Hubble 3D não é apenas um deleite visual. A narração (feita por Leonardo DiCaprio) é bem escrita e tenta expandir a percepção do espectador, extrapolando escalas cósmicas de distância e como isso se traduz na idade da luz. Os fótons, percorrendo anos-luz, levam décadas, séculos, até milênios para alcançar a ótica do telescópio. É tudo bastante surpreendente, quando consideramos que os objetos mais distantes aparecem para os astrônomos como eram quando esses fótons deixaram essas galáxias há 12-13 bilhões de anos (basicamente luz antiga, muito além da idade de nosso próprio sol/sistema solar, etc.).
É um ótimo documentário IMAX que se destaca em 3D (se você ainda tiver uma TV que possa reproduzir blu-rays 3D, de qualquer forma).