O ciberstalking é uma forma de assédio digital que vem se tornando cada vez mais comum, mas muitas vezes é subestimada. Trata-se de um comportamento agressivo e repetido de perseguição ou intimidação pela internet, envolvendo o uso de tecnologias digitais para monitorar, ameaçar ou controlar outra pessoa.
Como acontece?
O ciberstalker pode utilizar redes sociais, e-mails, mensagens instantâneas, sites e até mesmo aplicativos de localização para invadir a privacidade da vítima. Muitas vezes, a vítima nem sequer percebe de imediato o quanto está sendo vigiada.
Técnicas usadas no ciberstalking:
Monitoramento de redes sociais (curtidas, compartilhamentos, comentários constantes)
Criação de perfis falsos para observar e interagir com a vítima
Envio excessivo de mensagens (chamadas, e-mails, mensagens diretas)
Espionagem por meio de softwares espiões ou até invasão de dispositivos
Consequências: As vítimas de ciberstalking podem sofrer com ansiedade, medo constante, problemas de autoestima e até depressão. Em casos extremos, o comportamento pode se transformar em ameaças físicas ou ataques fora do mundo digital.
O que fazer se você for vítima de ciberstalking?
Não responda: Não alimenta o comportamento do stalker.
Guarde provas: Mantenha capturas de tela, mensagens e qualquer outra forma de comunicação.
Bloqueie e denuncie: Utilize as ferramentas de bloqueio das plataformas digitais e faça denúncias oficiais.
Procure ajuda profissional: Se sentir que a situação está afetando sua saúde mental, busque o apoio de um psicólogo ou profissional especializado.
Busque amparo legal: O ciberstalking é crime. No Brasil, por exemplo, o Código Penal prevê penas para a prática de perseguição virtual.
O respeito à privacidade é um direito de todos. Não permita que a internet seja um espaço de violência. Se você ou alguém que você conhece está passando por essa situação, não hesite em procurar ajuda. A prevenção é o primeiro passo para garantir um ambiente digital mais seguro para todos!